
Alguém,
que não seja especialista em alguma ciência exata, se lembra de ter
usado, pelo menos uma vez, os valores de “Pi” ou uma “equação completa
do 2º grau”, ou ainda, a “soma dos quadrados do cateto” com alguma coisa
da tal “hipotenusa” que reprova um “montão” de gente?
E na Língua Portuguesa, alguém já saiu por aí classificando as “orações coordenadas sindéticas”, os “verbos transitivos” e o “pretérito mais-que-perfeito” ?
Para não dizer que estou de marcação apenas com essas duas disciplinas, posso ficar aqui o dia inteiro dando outros exemplos: você já perguntou para sua namorada se ela é “Aa ou Xx”? Quando pega numa enxada, já parou para pensar se é “braço de força ou braço de resistência”? E a capital do Kazaquistão, você sabe qual é, ou melhor, onde fica isso? Você se lembra o ano em que aconteceu a 1º viagem de Vasco da Gama (não é o time do Rio de Janeiro)?
Parece brincadeira, mas não é! Se nos preocupássemos em aprender e ensinar conteúdos significativos, que realmente tivessem utilidade prática e deixássemos esses tipos de conteúdos para quem quer se especializar em cada área (isso seria em cursos profissionalizantes e nos cursos superiores), poderíamos estar adquirindo outros conhecimentos não menos relevantes.
Poderíamos, por exemplo, estar aprendendo a escrever bem, a realizar as quatro operações necessárias para qualquer atividade da vida, a pesquisar e produzir ciência (invenções), a entender o mundo globalizado através de intercâmbio, a exercer a cidadania conhecendo e fazendo cumprir as leis, a reivindicar com consciência crítica e a argumentar com fundamentações.
Bem, quanto ao meu aluno, eu que não sou professora de matemática e nem nunca ninguém me disse o significado do termo em questão – e isso não influenciou em nada a minha vida, olhei para a cara dele e para o restante da turma e perguntei:
Alguém sabe para que serve a raiz quadrada?
E na Língua Portuguesa, alguém já saiu por aí classificando as “orações coordenadas sindéticas”, os “verbos transitivos” e o “pretérito mais-que-perfeito” ?
Para não dizer que estou de marcação apenas com essas duas disciplinas, posso ficar aqui o dia inteiro dando outros exemplos: você já perguntou para sua namorada se ela é “Aa ou Xx”? Quando pega numa enxada, já parou para pensar se é “braço de força ou braço de resistência”? E a capital do Kazaquistão, você sabe qual é, ou melhor, onde fica isso? Você se lembra o ano em que aconteceu a 1º viagem de Vasco da Gama (não é o time do Rio de Janeiro)?
Parece brincadeira, mas não é! Se nos preocupássemos em aprender e ensinar conteúdos significativos, que realmente tivessem utilidade prática e deixássemos esses tipos de conteúdos para quem quer se especializar em cada área (isso seria em cursos profissionalizantes e nos cursos superiores), poderíamos estar adquirindo outros conhecimentos não menos relevantes.
Poderíamos, por exemplo, estar aprendendo a escrever bem, a realizar as quatro operações necessárias para qualquer atividade da vida, a pesquisar e produzir ciência (invenções), a entender o mundo globalizado através de intercâmbio, a exercer a cidadania conhecendo e fazendo cumprir as leis, a reivindicar com consciência crítica e a argumentar com fundamentações.
Bem, quanto ao meu aluno, eu que não sou professora de matemática e nem nunca ninguém me disse o significado do termo em questão – e isso não influenciou em nada a minha vida, olhei para a cara dele e para o restante da turma e perguntei:
Alguém sabe para que serve a raiz quadrada?